O Museu Gemas abrigado em uma edificação histórica datada do período colonial, mas que foi sendo adaptada para diversos usos e funções ao longo dos séculos – edificação religiosa, casa de pólvora, cadeia pública e espaço cultural - possui atualmente diversas salas temáticas expositivas. Dentre os recortes comunicados nos ambientes expositivos o publico encontra exposições que versam sobre a ocupação da e na região amazônica; a reciprocidade, a troca e o comércio de gemas preciosas e/ou simbólicas pelas mãos e interesses das diversas sociedades no passado e no presente; a trajetória da mineração em sua produção e diversos usos no Pará; por fim encontramos também a memória e a beleza das joias inspiradas e impulsionadas pela belle époque.
Em cinco salas que tratam da arte do adorno, do trabalho humano em sua relação com a paisagem que o cerca o acervo do Museu de gemas que está entorno de quatro mil peças, oportuniza conhecer mais sobre a riqueza mineral existente no imenso território paraense. Por fim, enquanto “lugar de memória”, não prescinde do conhecimento da “memória do lugar”. Assim mantém no complexo a sala denominada Memorial da Cela “Cinzeiro” na qual testemunha-se do tempo do Presídio São José, ali o público encontra a cultura material usada e produzida pelos encarcerados além de painéis com informações de gírias e outras expressões do vocabulário das casas penais.
