Fotografias, objetos e painéis que retratam a vida e a trajetória do escritor paraense Benedicto Monteiro podem ser visitados pelo público a partir desta terça-feira (29), na exposição intitulada “Benedicto Monteiro - 100 anos”, que celebra o seu centenário, na Galeria Fidanza, no Museu de Arte Sacra. A mostra é uma iniciativa do Governo do Pará por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult).
“É uma honra para o Governo do Estado, para a Secretaria de Cultura homenagear esse personagem gigante da política, da literatura, das artes no nosso estado do Pará, na nossa Amazônia. O Bené era um humanista, um homem preocupado com o progresso desse homem da Amazônia integrado a todas essas características tão fortes de uma amazônia das águas, de uma Amazônia ribeirinha, de uma Amazônia integrada ao meio ambiente”, detalha a titular da pasta, Ursula Vidal.
A exibição reúne 11 fotografias e 13 painéis em um passeio pela obra de Benedicto. A curadoria é do Sistema Integrado de Museus e Memoriais (SIMM/Secult), com colaboração da família do escritor paraense.
Para Wanda Monteiro, filha do autor, o momento é de acolhimento e de reconhecimento pela trajetória de seu pai. “Com essa acolhida do Governo do Estado, com esse resgate da memória, a valorização e reconhecimento do valor histórico do Bené para o estado, para gente é um sentimento bom, é um sentimento de acolhimento. Pra nós e pra ele. E eu digo que são cem anos de existência, porque homens como Benedicto não morrem, tem a sua ressurreição diária nas palavras que foram deixadas como legado”.
O estudante Emerson Moraes conta que a exposição é uma oportunidade para as diferentes gerações conhecerem mais sobre o legado do autor. “É uma exposição contemporânea para o nosso tempo. Eu particularmente não ouvia muito falar nele. O Estado tomou essa iniciativa para fazer aqui o encontro de estudantes, poetas e pessoas da sociedade em geral para que pudessem contemplar a poesia e o romance de Benedicto Monteiro”, finaliza Emerson.
A mostra está aberta ao público até o 14 de abril, na Galeria Fidanza, de terça a domingo, das 9h às 17h, com entrada gratuita.
Texto: Lorena Saraiva/Ascom Secult